quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Oscar 2008: bom humor e algumas surpresas

A seguir vão alguns breves comentarios nas principais categorias:

Melhor Animação: Quem levou foi o simpático ratinho Remy de Ratatouille. De certa forma, surpreendeu ao deixar para trás o forte candidato francês Persepolis - que estreou por aqui na semana passada.

Melhor Ator Coadjuvante
: Javier Bardem levou por seu papel mal-encarado, o vilão Anton Chigurh. Prêmio mais do que esperado e merecido.

Melhor Atriz Coadjuvante
: Passando a perna no Bob Dylan de Cate Blanchett, Tilda Swinton foi reconhecida por sua atuação em Conduta de Risco - e seu discurso tirou sarro ate dos mamilos de George Clooney em Batman & Robin.

Melhor Roteiro Adaptado: Precisa dizer? Foi para os irmãos Coen. Não precisa nem de maiores explicações.

Melhor Atriz: Uma das surpresas mais agradáveis. Quem pegou no careca foi a francesa Marion Cotillard por seu papel em Piaf - Um Hino ao Amor. Claramente nervosa e impressionada, a atriz bateu a veterana Julie Christie em Longe Dela.

Melhor Filme Estrangeiro: The Counterfeiters, filme da Áustria do diretor Stefan Ruzowitzky. Venceu o israelense - e um dos favoritos - Beaufort.

Melhor Canção Original: Falling Slowly, de Apenas Uma Vez. A música romântica do filme independente derrubou as três canções concorrentes de Encantada.

Melhor Fotografia: Robert Elswit levou a estatueta por seu trabalho em Sangue Negro. Foi o primeiro prêmio dos dois levados pelo longa de Paul Thomas Anderson.

Melhor Trilha Sonora Original: Dario Marianelli levou por seu ótimo trabalho em Desejo e Reparação.

Melhor Documentário: Taxi To The Dark Side de Alex Gibney bateu o já vencedor de um Oscar, Michael Moore.

Melhor Roteiro Original: A favorita na categoria acabou levando mesmo a estatueta. A ex-stripper e estreante no ramo Diablo Cody ganhou por Juno. O longa de temática adolescente precisava levar pelo menos essa.

Melhor Ator: Não teve pra ninguém. Quem levou foi o inglês Daniel Day Lewis. Previsível, sim. Mas inegavelmente merecido. Atuação memorável que merecia ser reconhecida. Johnny Depp, vai ficar pra próxima.

Melhor Diretor: Até que enfim os irmãos Coen foram reconhecidos pela Academia no cargo de Direção. Se nao fosse dessa vez, seria realmente injusto. Paul Thomas Anderson ficou novamente a ver navios.

Melhor Filme: Onde Os Fracos Não Tem Vez. Nada mais justo. Elenco imbátivel - principalmente Javier Bardem -, roteiro fantástico e, claro, a peculiar direção luxuosa dos irmãos Coen.

Nenhum comentário: